quinta-feira, 13 de agosto de 2009

- Eucaristia: nosso tesouro


Se quisermos ter a vida em nós mesmos, vida plena e a vida eterna, se queremos ressuscitar com Jesus no último dia. Precisamos da Eucaristia: comungar freqüentemente e adorar Jesus no Santíssimo Sacramento, para vencer com Jesus e ressuscitar no último dia.

Participando vivamente do sacrifício da missa, onde Jesus renova para nós o mesmo sacrifício do calvário e comungando Seu corpo e sangue, teremos a vida eterna e a certeza de que Ele nos ressuscitará no último dia.

Em cada missa Jesus nos faz esse convite: "Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo".

É por isso que nossa participação na celebração eucarística, precisa ser profunda e fervorosa, pois é o próprio Jesus que se dá nessa ceia.

Nesse mesmo trecho do Apocalipse, o Senhor nos diz: "Quanto a mim, repreendo e corrijo todos a quem amo. Sê, pois, fervoroso e arrepende-te!".

Cremos, que em cada missa, Jesus renova o Seu sacrifício aquele mesmo sacrifício realizado por nós no calvário. Mas, infelizmente, a nossa fé não tem sido traduzida em atos.

A ordem de Deus, através da Palavra, é "se pois, fervoroso e arrepende-te". Temos sido muito relaxados. Muitas pessoas vão à missa mas não participam, não se colocam inteiramente na celebração, estão somente de corpo presente, vão só por obrigação.

Nossa mentalidade precisa ser mudada! Em cada missa o Senhor quer cear e ter um contato íntimo, conosco. A missa é um banquete íntimo, onde Jesus põe sobre a mesa o Seu próprio corpo e Seu próprio sangue. É mais do que um banquete, é um sacrifício.

"A missa é ao mesmo tempo e inseparavelmente o memorial sacrifical no qual se perpetua o sacrifício da cruz, e o banquete sagrado da comunhão no Corpo e no Sangue do Senhor. Mas a celebração do Sacrifício Eucarístico está toda orientada para a união íntima dos fiéis com Cristo pela comunhão. Comungar é receber o próprio Cristo que se ofereceu por nós" (Catecismo da Igreja Católica n.1382).

Jesus renova o Seu sacrifício para nós pessoalmente, para nós como família, e para nós como Igreja. Temos o privilégio de receber Jesus na Eucaristia. Precisamos valorizar esse tesouro.

Os primeiros cristãos celebravam a Eucaristia até mesmo nos tempos difíceis de perseguição. Faziam isso de forma clandestina, às escondidas. A Eucaristia era levada também àqueles que não podiam estar na celebração, porque estavam longe e não tinham como chegar, ou estavam na prisão esperando o martírio.

Hoje temos muitos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, que levam Jesus aos hospitais e asilos, para as pessoas que estão impossibilitadas de sair de casa: Jesus quer chegar a todos sem exceção.

São Tarcísio, mártir da Igreja por volta do ano 258, morreu ao tentar levar a Sagrada Comunhão aos cristãos condenados à morte, pela perseguição de Valeriano, imperador de Roma.

Nas prisões, à espera do martírio, eles desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Jesus Eucarístico. Esta forma de ministrar a Eucaristia era chamado viático, isto é, "conforto na viagem para a eternidade". O difícil era entrar nas cadeias, para levá-lo.

"Na véspera de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II, não sabia como levar o Pão dos Fortes a eles. Foi então, que o acólito Tarcísio, com doze anos de idade, ofereceu-se para essa piedosa tarefa. Não faltaram objeções sobre sua idade, mas Tarcísio se dizia preparado e afirmava que, pela sua pouca idade, passaria desapercebido, como um parente próximo das vítimas. Ele ainda dizia: ‘Antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos’.

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